Fui ontem à biblioteca e vi o livro que você me indicou. Aquele que você lê uma vez ao ano. Tive-o em minhas mãos e, acredite, quase minha mão tocou a sua. Imaginei você com ele aberto, sua face ao ler... no primeiro, no segundo, no quarto ano. Eu já falei que gosto do número quatro? Há mais de quatro noites eu entro e te espero, no mesmo banco. Você não vem? Algumas pessoas passam. Eu me pergunto se você, escondido, me vê (eu quero que você me veja). 'Sinto-me bem quisto', lembro suas palavras. Sinta-se. Sinto sua falta. Penso no sorriso que me deu (sim, foi pra mim) durante os dois segundos que te dei tchau. 'Como você vai calcular esses dois segundos?'. Consegui e você gostou. Estarei hoje lá mais uma vez. Nem que seja por mais dois segundos.
Com amor,
S.
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