quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu vi você

Querido,

Faz um tempo mesmo, eu quase não lembro. Eu quase não reconheci você. Eu quase confundi sua camisa com a do vizinho. Eu quase disse oi. Faz um certo tempo e o tempo é um bom remédio, nem dói mais. E eu pensei que nunca fosse sair do nunca e então eu me vi assim no quase. E eu quase fui embora, eu quase quis fugir, mas o tempo, ah o tempo faz com que o baticum nunca seja o mesmo. Então, meu bem, que pena, que pena que você já não é mais nem mesmo um quase para sempre. Logo você que eu pensei que nunca, nunca mesmo fosse sair daqui. Então eu te vejo e quase não te reconheço e me dou conta que meu peito nunca, nunca mais vai ter lugar teu. Querido, esse mundo é tão grande pra você quase em mim assim! Por isso eu exijo: quase-se com outro alguém.

Um comentário:

Anderson disse...

Que bela surpresa te encontrar aqui na cidade! E sua mãe, como é bonita e nova! Não encontrei você lá na muvuca do facebook. manda o teu link pra mim. andermorais@yahoo.com.br