Amanheceu um sábado nostálgico. Daqueles que a gente acorda de um jeito que parece que comeu borboletas e daqui a pouco aquele bater asas interno vai nos levar por aí, flutuando. Hoje amanheci com vontade de falar outra língua, de virar do avesso, fazer amizade com a gravidade. Querido, o que acontece quando as lagartas fazem metamorfose assim dentro da gente? Será que a gente alcança as nuvens? Será que faz cócegas? E todas as manhãs tem assim essa cor? Eu que achava que meus ponteiros estavam errados, amanheci sem relógio. O tempo parou e congelou nessa manhã de sábado. Manhã flutuante. Manhã que me leva, no meu baticum interno. São as asas...
segunda-feira, 8 de março de 2010
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